Égua passa por cirurgia ortopédica no Hospital Veterinário da FAG
O procedimento foi realizado pela primeira vez na unidade
Há cerca de três semanas, a equipe do Hospital Veterinário da FAG diagnosticou uma osteocondrite dissecante em uma égua usada em provas de baliza e tambor, de Toledo. Em palavras simples, o problema era uma fratura de cartilagem, que deixou um fragmento solto na articulação. Após perceber que o membro anterior esquerdo do animal estava com algum problema, o dono o trouxe para o Hospital, onde uma radiografia descobriu o motivo da dificuldade, e uma cirurgia foi marcada.
A égua de alto valor foi internada na última segunda-feira (12), para permanecer em jejum e ser preparada para a operação. O procedimento cirúrgico aconteceu na terça-feira (13) e foi conduzido pelo cirurgião da Universidade Federal do Paraná, Peterson Triches, que veio de Curitiba para a operação, com apoio da equipe do Hospital Veterinário FAG. A égua passou por uma Artroscopia para a remoção do fragmento. "É uma cirurgia pouco invasiva, com anestesia geral. São feitas duas incisões, bem pequenas, de menos de 1 cm: em uma é colocada uma lente com luz e uma câmera, e por outro orifício entra o material cirúrgico utilizado. Acompanhamos tudo por um monitor. A cirurgia demorou cerca de 50 minutos. Mas foram três horas no total, entre a sedação e a remoção do animal até a baia", contou o Diretor do Hospital, Rennê Gomiero.
Na quarta-feira (14), a égua já recebeu alta, demonstração do resultado satisfatório do trabalho. As competições, porém, terão que esperar um pouco, já que para a recuperação total depende de acompanhamento. "Deve demorar entre 4 e 5 meses para que ela volte a competir, mas ela está bem. Vai fazer fisioterapia, para se recuperar bem", finalizou Rennê.
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