Nova turma de idosos é recepcionada pela equipe do Centro de Convivência

O "Programa de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para Pessoa Idosa", da Fundação Assis Gurgacz, recebeu hoje (01) uma nova turma da terceira idade. Os 100 idosos, que foram selecionados previamente, terão dois anos pela frente com atividades que vão proporcionar muito aprendizado, melhora na qualidade de vida e reinserção na sociedade.

O grupo foi recepcionado pela equipe do Centro de Convivência Nair Ventorin Gurgacz, liderada pela Coordenadora da Ação Social, Salete Chrun. O primeiro encontro aconteceu no auditório do Bloco 4 do Centro Universitário FAG. A Coordenadora falou sobre o cunho socioeducativo do programa, as regras, as atividades e qual a importância de o idoso participar. "Não se escondam, vocês precisam se impor, aprender a conviver com a família, se relacionar com os amigos. Vocês precisam continuar aprendendo sempre", ensina. Os idosos também participaram de alongamentos e dinâmicas.

O Programa acolhe os idosos de segunda a sexta-feira com uma série de atividades: academia, caminhada orientada, esportes adaptadas para 3ª idade, jogos de mesas, bocha campeira, croquet, croque, dança, teatro, Educação Alimentar, Alfabetização, Artes manuais, Inclusão Digital, Grupo de terapia, Coral, Atividades de interação social, Palestras multidisciplinares. Francisco Ferreira de 72 anos faz parte da nova turma. "Tudo me chama a atenção no Programa. Quero fazer todas as atividades. Eu ainda trabalho, porém, quero ocupar ainda mais meu tempo aqui", avisa.

A novidade para 2017 será a parceria com o curso de Fonoaudiologia. Acadêmicas do 7º período do curso irão prestar atendimentos aos idosos às quartas-feiras. "Vamos desenvolver atividades com foco na prevenção e na promoção da saúde. Dois grupos de 10 alunas cada vão desenvolver ações para comunicação oral e escrita, mastigação, deglutição, cuidados com a voz e a audição", explica a professora do curso, Karlla Cassol.

Ao término dos ciclos de 2 anos de atividades é realizado um cerimonial especial de  conclusão de curso  e entrega de certificação na "Formatura das Ciências da Vida" - um momento em que se percebe a evolução dos participantes. "Muitos chagam fragilizados, com problemas familiares, com sinais de depressão, com carências emocionais, afetivas, socioeconômicas e sociais. Vêm também com grande necessidade de ser útil, de ser ouvido, ser percebido, respeitado e amado, por conta de vínculos rompidos e sem expectativas de vida. Encerramento do ciclo das atividades, os idosos saem com uma visão mais ampla da vida, retomam a sua identidade, a sua autonomia e se reconhecem como sujeitos de direito. Com conhecimento adquirido eles se sentem mais jovens, mais felizes, seguros, dono de si, com maior vigor e amor pela vida e se transformam em multiplicadores de conhecimentos na sua comunidade, ou seja, se tornam importantes e visíveis na sociedade", expõe Salete.