Operação Lava Jato é esmiuçada em 2ª edição do "Grifando os Estudos"
Evento realizado pela Atlética de Direito contou com palestras de três professores do curso
A maior investigação de corrupção da história do país foi escolhida como tema da 2ª edição do "Grifando os Estudos", organizado pela Atlética de Direito do Centro Universitário FAG. Quase 400 acadêmicos participaram das palestras realizadas no Anfiteatro da FAG. O evento, que tem o intuito de trazer discussões mais aprofundadas sobre assuntos relacionados ao Direito, trouxe três professores do curso que trataram diferentes aspectos da Operação Lava Jato.
Quem abriu as discussões foi a professora Marcella Brazão. Ela abordou a história da Lava Jato. "O embrião da Operação foi em 2008, porém, o marco histórico é 17 de março de 2013. Não havia essa noção de que a investigação chegaria em 2017 e nessa magnitude. O que mais destaquei aos alunos foi o envolvimento dos três diretores da Petrobras no esquema. Para a fala, me embasei na Literatura já existente sobre o tema, com parte das sentenças, entrevistas com presos e delações premiadas", expõe.
Na sequência, quem subiu ao palco foi o professor Paulo Henrique Helene, que fez a abordagem da corrupção pela Criminologia Radical (estudo crítico das Ciências Penais). "Na minha palestra, falei que a punição não diminui a corrupção. Tratei da delação premiada à luz da Teoria dos Jogos, que estabelece o comportamento dos personagens como se fosse um jogo. No caso da delação, como os réus estão sendo atacados, eles usam a delação como uma forma de contra-ataque", detalha.
O último a usar a palavra foi o professor Gustavo Prado. A abordagem dele foi sobre a Lava Jato e o papel da mídia. "Fiz o recorte da cobertura em três revistas semanais: Carta Capital, Veja e Istoé. Trouxe mais clareza para os acadêmicos, uma vez que eles têm contato com esses meios de comunicação, mas não conhecem a linha editorial, o posicionamento histórico. Coloquei aos acadêmicos que essas revistas são um meio de informação, porém, parcial", enfatiza.
As horas de aprendizado sobre algo tão atual foram elogiadas pela Coordenação. "O 'Grifando' é uma grande atitude da Atlética, porque tem feito com que os alunos aprendam mais sobre assuntos que, às vezes, conversamos apenas nos corredores. Isso ajuda para uma formação melhor", parabeniza a Coordenadora, Viviana Bianconi. "É um tema que há um bom tempo está no ápice das discussões no Brasil. É fundamental que os acadêmicos tenham esse entendimento maior, desde o histórico até a legalidade dos atos", finaliza o Diretor Geral da Atlética, Jhonatan Glovaski.
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